terça-feira, 26 de abril de 2011

Pedofílicas - parte 1 (poesia)


 Chupa

Todo o volume esfrangalhando-se em sua boca
E o ritmado vai e vem por entre a língua e os dentes dela me fará explodir em esperma
Vendo pequenas gotas escorrendo pelo canto da boca da menina
Imagino-me nela, teso e vergado
É...
A imaginação voyeurística
Fez-me imaginar um felattio
Do meu pênis naquela boquinha miúda
E maldito seja o picolé que terminara
(a garota era voraz)
Antes que eu acabasse de gozar



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Recortes do cotidiano (micro contos)


(Aborto)

  • … e ela tava buchuda? Com bucho?
  • Tava, porra! O médico disse que o feto tava com 12cm e que o coração dele já batia.
  • Sim, mas e aí?
  • Mandei tirar, né? E eu sou algum besta?


(Pão com ovo)

(num bairro popular aqui de Manaus, duas mulheres empertigadíssimas entram numa padaria pé-sujo)

  • Por favor, atentendente.... (mulher 1)
  • Ei, mocinha.... (mulher 2)
  • Eu quero um croissant, com queijo cheddar e presunto de peito de peru (mulher 1)
  • Eu idem (mulher 2)
  • O que é idem? (atendente)
  • Affff... idem é o mesmo que ela pediu, só que no meu pão eu quero dois ovos “estralados” na banha (mulher 2)
  • “Isso sim é nobreza e riqueza de espírito” (pensei eu numa mesa ao lado).



(Feia)

  • Até que ela é bonita.
  • Mas é gorda.
  • Não, pô... ela tá grávida.
  • Tanto faz: gorda ou grávida. Quilos demais a enfeiam.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Olhos verdes (Hai Kai)

para Myla


Estranho é sentir beleza
Pelos olhos verdes, vermelhos e marejados, dela

terça-feira, 12 de abril de 2011

Camisinha (poesia)


Vi um pacote de preservativo no chão
    - vazio -
    Imaginei quem o tinha usado
    E com quem ele havia usado-o
    E como, também


Imaginei um monte de negócios sobre a camisinha
E imaginei-a em mim, no meu pau
Imaginei se quem jogou a embalagem no chão
Teve a mesma educação com a pessoa que ele fodeu
    - espero que não -


Imaginei a camisinha imagética na buceta, na boca ou no cu
Apertando o pau e fodendo gostoso
- ou não -
Pensei se quem estava usando-a gemia
Ou quem estava do lado de lá do látex urrava


Sei que muito imaginei
E não conclui a coisa mais fundamental:
Onde foi gozado todo o esperma?




terça-feira, 5 de abril de 2011

Bovina (poesia)

para Laila @Lyliloca


Não é que ela era bonitinha?
Olhos negros, profundíssimos
Tez morena da cor de cupuaçu maduro
O perfume era um blend delicioso de cheiro de pele com uma alfazema barata
Seus cabelos lisos escorriam pelo rosto e iam até o meio de suas costas
Seus seios, pelo que pude perceber, por debaixo da blusa, eram pequenos, mas rijos
Ela era mignon, mas saciaria muitos homens com suas picas tesas e vergadas
Um estupor feromonial
Que aumentava a tensão quando ela suava
- o suor agridoce do seu pescoço -
Embora uma única coisa a enfeiava:
Marcada a ferro e a fogo em seu antebraço
A palavra VAKA
Escrita por um demente