terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Regras de cabarés (utilidade pública)




Aqui lhes serão apresentadas pequenas e simples regras de boa convivência e etiqueta em cabarés, puteiros, boates stripers ou casas de burlesco. Eu tinha pelo menos 13 ou 14 anos de experiência nesse tipo de ambiente em vários Estados do Brasil. Hoje em dia não mais me farto nos bregões. Mas sou um profundo conhecedor e entendedor de todas as manhas e dicas de bom comportamento nessas que eu considero as casas de lição que transformam os meninos em homens. A primeira e grande lição é sobre as putas. Tudo bem, eu sei: toda mulher que entra num ambiente desses é puta em algum nível. As que negociam o corpo das outras (as proxenetas) foram (ou o são) putas. Mas uma vez nesse ofício, fica-se estigmatizada para sempre. Bem, o que se deve aprender é que nunca se deve tratar uma mulher que vende prazeres com avilte, humilhando-a, como é lugar comum. Eu costumo trata-las por “meninas”. Bicho, raciocine comigo: dar o rabo para um estranho e deixar-se foder por grana já deve ser ruim, imagine, ainda por cima, ser tratada por “puta”. Deixe de ser um cavalo de intelectualidade e trate-as com mais respeito e dignidade, ok? Um grande amigo meu costuma dizer que as meninas são “psicólogas da noite”. E eu concordo! Imagine que 90% dos homens procuram as meninas para bater um bom papo, aliviar seus estresses, esquecerem seus cotidianos etc. Pense num alto executivo, casado há 20 anos com a mesma mulher. O cara está muito mais a fim de ouvir bobagem, escutar abobrinha, falar e ouvir uma putaria do que trepar ou ter que encarar sua dura vida e sua fria esposa. Por isso o maravilhoso epíteto: “psicólogas”. Dica: antes pagar umas boas doses de tragos e gastar umas horas papeando com uma menina do que pagar sessões ao divã. Bem, vamos voltar às regras de conduta nos cabarés. Antes de ir a uma dessas casas procure informar-se do tipo de ambiente que lho será proporcionado: se se trata de um pulgueiro ou de um ambiente mais sofisticado. Em lugares mais “chiques” não é permitido a entrada com bermudas, por exemplo. Fora que em casas que tenham raparigas de luxo suas chances de se dar bem ao chegar de bermudas caem a quase zero. Tirando essa questão de estetiqué, um cabaré é um cabaré independente de seu nível sócio-econômico e as regras valem para ambos os tipos de zonas. Seja educado e cortês com todos os funcionários. Desde o leão-de-chácara, garçons até os faxineiros. Não é pelo fato de que você está pagando caro pelo serviço que tens o direito de ser grosseiro. Educação e gorjetas podem lhe render bons dividendos em forma de uma mesa mais bem escolhida, uma dose mais caprichada, uma cerveja mais gelada ou a simpatia de todos (das meninas, inclusive) conquistada. Entre num cabaré sem titubear, pergunte o preço da consumação ao porteiro (e nunca, mas nunca mesmo questione o preço. se você não o tiver em quantia, saia. pechinchar não é uma boa e você fica com fama de ser pé-rapado) e peça que ele faça uma pequena e breve preleção de como é o lugar, os preços médios dos programas com as meninas, se ali existem quartos etc. Bem, entre no ambiente com austeridade, mas sem empáfia. Mostre-se confiante e nunca nervoso ou apreensivo. Escolha uma mesa que fique encostada numa parede qualquer e nunca se afobe para querer escolher uma mesa que fique em frente ao palco do strip tease. Essa atitude de “correr” para buscar o melhor lugar em lugares onde existem shows eróticos só mostra seu grau de imaturidade e passa um leve descrédito entre as habitués da casa. Se você já for cliente antigo da casa e estiver levando um grupo de amigos para farrear por lá, pode-se dar ao luxo de ficar na “fila da garganta”, bem em frente ao palco, berrar aos montes e passar a mão nas dançarinas (eu falei passar a mão e não enfiar a mão). Escolhida a mesa preste atenção nos garçons e no modo como ele atende aos clientes. Tem lugares onde os garçons atendem melhor as mesas onde se pedem uísques e outras bebidas quentes. Claro que não é regra ter que pedir uísque (que eu, por sinal, detesto), mas essa dica vale para você não ficar irritado se o boy deixar sua mesa em stand by por alguns minutos. Tenha um pouco de paciência. Antes de pedir a bebida, peça um menu para verificar os preços (e mais uma vez: nunca faça reclamações sobre os exorbitantes 10 paus cobrados numa dose de rum). Bebida escolhida e copo abastecido vamos às putas, digo, meninas. Agora vem toda a arte e todo o encanto que um cabaré pode lhe proporcionar. A arte é que não há regras. Convém lembrar que uma menina que custe 100 paus a hora da bimbada pode não ter ido com sua cara, ter amanhecido com o “ovo” virado, enfim... Ela não vai te dar a mínima nem por 400 “barões”. Em compensação aquela princesinha que poderia ser sua irmã mais nova de tão bonitinha pode “dar” de graça para você. Tem muito de feeling nessas horas. Não seja afobado, mesquinho ou rude. Mostre-se simpático, tenha um bom papo e, por favor, esteja sem mau hálito. Às vezes algumas meninas podem vir à sua mesa e pedir para se sentar ou pedir uma dose. Caso você não tenha gostado dela, gentilmente diga que você não quer companhia naquele momento. Se o lugar for mais grã-fino aonde as meninas nunca chegam à sua mesa, pode-se aborda-las de dois modos: aponte uma menina para o seu garçom e peça para que ele faça o convite para que ela venha sentar-se contigo ou aplique o truque da “galinha morta”: levante-se em direção ao banheiro ou ao balcão do bar e interpele uma menina de “supetão”. Apresente-se sem muitas frescuras: diga seu nome, pergunte o dela e dê dois beijinhos. Comece o papo. Se ela não estiver a fim de você, não fique com raiva. Idiossincrasias também existem em puteiros. Ela vai ser muito elegante ao te dar o dispense. Desde o “uma amiga minha está te chamando”, passando pelo clássico “preciso ir ao banheiro”, o eterno “meu namorado está aqui” e até o “já tenho um cliente” pode ser ouvido por ti. E nunca se esqueça dessa regra fundamental: NUNCA aborde uma menina que já esteja acompanhada. Não é porque ela é puta que ela é de todos. Alguns homens tomam-nas como verdadeiras “namoradas” e ai daquele que se engraçar com o seu amor frugal. Estabelecido o contato, convite feito para sentar-se contigo à sua mesa, vem todo o papo. Se você estiver com boa grana, ofereça uma dose daquilo que você esteja a beber. Caso você esteja com cerveja, lembre-se que é regra de algumas casas que as meninas só podem consumir destilados. Ou seja: ela, além de recusar seu chopp ainda vai lhe pedir uma dose. Caso você não esteja às pampas monetárias, não ofereça nada para ela. Caso ela peça, invente um “daqui a pouco” ou um “espere um instantinho”. Se você recusar a dose dela “na lata”, ela pode achar-te o maior chinelão. A conversa é a melhor parte. Fale de coisas amenas e nunca vá direto, querendo saber do bê-a-bá sexual ou perguntando o preço do programa. Tenha calma e tato. O tempo para começar e fazer perguntas de ordem sexual varia muito de alguns segundos a alguns minutos. Tudo vai depender da menina e de você. Se você não estiver a fim de transar, a menina vai perceber isso logo, logo e só vai continuar contigo se ela quiser. Se ela já tiver feito um programa naquela noite ou não estiver a fim de dar mesmo quase que com certeza a menina vai continuar contigo por um bom tempo. Se o filho dela estiver precisando de uma lata de leite em pó para o dia seguinte, certamente, também, ela vai procurar outro trouxa para pagar por um sexo com ela que não tu. Depois das delongas, o álcool já deve começar a fazer algum efeito (em ti, pois as meninas têm uma capacidade gigantesca de não ficarem bêbadas) e os preços estabelecidos. Se você não vai bimbar, lembre-se que sua grana é finita e que seu cartão deverá ser pago mês seguinte. Não se exceda, pague sua conta, dê uma gorjeta ao garçom e ao leão-de-chácara. Cumprimente todos como se fosse candidato a vereador. Tome seu prumo e vá embora, feliz e contente por saber que serás tratado a pão-de-ló de uma próxima vez. Se você saiu com a menina, bem... trate-a como uma princesa até trancar ela no quarto do motel. Não bata nela (bater = espancar), não a trate como um animal e não a rebaixe moralmente. Tudo bem que ela é puta. Mas putas também têm algum sentimento, ok? sexual ou perguntando o presas amenas e nunca v-se contigo a pode n

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