Bebendo nas águas da
nosologia poética de Agilberto Calaça, O Maluco
atrevo-me a escrever
esse poema mal traçado sobre um dos temas
que mais me apraz:
Loucura.
Ergo um brinde a
Machado de Assis, que escreveu sobre Simão Bacamarte,
talvez o homem-quintessência
dos loucos,
e a Arthur Bispo do
Rosário, que viveu e morreu como louco.
Brindo e finco a
questão: o que é ser louco?
Não acredito na
psicologia, psiquiatria e outras ciências que prescrevam psicotrópicos
para tratar loucos.
O louco nada mais é o
que você queria ser: livre e desprendido de paradigmas, que
enclausuram as pessoas
ditas normais em caixas pré-fabricadas.
Pessoas normais como
eu e você. “Pessoas na sala de jantar” nunca.
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