Verta o copo com vinho barato em mim.
Lamba-me.
Sugue-me o vinho que pelo meu peito desce
Misturado com meu suor, escorrendo por entre as tramas dos meus pelos.
Amanhece e o quarto rescende a sexo e a bebida.
Eu acordo com o rosto perto de uma mancha de porra que no colchão está impregnada.
E abro um sorriso quando vejo você (sem nem me importar com o sêmen ressequido).
Dos Malbec que bebi e que vomitei, dos Shyraz que sorvi e deliciei
Do vagabundo vinho que derramastes em mim só o cheiro enjoativo restou no lençol.
Tudo é uva e sexo e vísceras e sangue.
Tudo é algo que almejo e não consigo.
Eu quero a uva, o sexo, a víscera, o sangue e você.
Você é meu infinito desejo de ter.
Ter-te.
Você. Ter. Ter você, apesar do que tu me fazes:
Você exaure todas as minhas energias por cada um dos meus poros.
Fiquei com vontade de tomar vinho!
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