domingo, 25 de dezembro de 2011

“Bate outra vez” (poesia)



Hoje nasceu Jesus
Mas sou ateu e pornógrafo
Para mim nada de natal etc.
Para mim quero duas dela, uma por frente e outra por trás
Deliciosamente num ménage à trois: eu nela e ela em mim, loirissimamente deliciosa


Quanto mais agudo o meu desejo por ela fica
Mais oblíquo e obscuro e sujo e lambuzado e frenético ficam meus sentimentos por ti
Ela duplicada. Duas dela para nutrir meu desejo guloso.
Eu profanando o ouvido de uma delas com palavras de baixo calão
Ao mesmo tempo em que profano, numa deliciosa siririca, sua vulva dourada
E, é claro, sendo profanado pelo cu pela outra
E chupado e sugado e o esperma exaurido pela sucção da boca de quem me come o rabo
Delícias que só duas mulheres como ela podem proporcionar


Claro que isso é um onirismo idílico
Onirismo onanístico
Ela sozinha já saciaria minha sede por mulher
Duas dela, então, seria orgasmático demais
Morreria afogado, engasgado com muita água
Mas morreria feliz, felicíssimo
Com uma roseira trepando em mim

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