quinta-feira, 31 de maio de 2012

Meus cachorros, meus tesões (poesia)





Sonhava em ser estuprada e isso lhe causava torpores
Estuprada por um cachorro
Um labrador da verga gigante
“que tipo de pessoa eu sou”, ela se auto-perguntava
“uma pessoa normal” respostava-lhe a parte boa do seu subconsciente


Do sonho à realidade: não tinha labrador, nem foda zoófila onírica
Perto do trabalho dela, numa rua lateral, uns 10 cachorros vagabundos
Desses mais reles e sarnentos vira-latas
Espreitavam à estreita
Uma cachorra com tetas “balangantes”, enormes
E vagina estuporada para fora
Indício de que a vida lhe fora muito dura, quiçá duríssima


Ela (a cachorra) está no cio
Liberando no ar aquele feromônio gostoso de “tou pronta”
E ela (garota do labrador) fez um carinho e deixou-a (a cachorra) esfregar-se em si
De forma que ao passar pela matilha de cães vadios
O cheiro da cachorra imiscuiu-se com o 212 da garota e confundiu a porra toda


Logo 7 ou 8 cachorros começaram a andar apressadamente atrás da moça
Que, coitada, e nervosa começou a correr, claudicante
E quanto mais ela embalava velocidade, mais ligeiros eram os cães
Que a essa altura ouriçavam-se pelo cheiro e mostravam todos
Picas rosadas cobertas com um esmegma de outrora


Nervosa e muito consternada pelo vexatório
Ela foi ao chão e a matilha cercava-a
Por um segundo ela se lembrara do seu labrador
No segundo depois ela empinou a bunda o mais que pode e arregaçou a calcinha de lado
Deixando à mostra sua buceta mal depilada e pronta para ser fodida pelos cães
Mas quando os mesmos sentiram o cheiro do Vagisil
Cheiro ululante que nada significava para cachorros
Todos eles fizeram cara de nojinho e saíram dali
Deixando-a empinada e sem direito à vara  

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